terça-feira, 11 de dezembro de 2012

E então, qual o meu papel?

                                                           











                        





 Ao longo da história, o papel social de mulheres e homens foram mudando e se reestruturando no que diz respeito aos comportamentos, trabalho, valores e moral. Há aqueles, obviamente, que ainda creem que o lugar de mulher "é no fogão", mas que fique claro, que o lugar da mulher, atualmente, é onde ela deseja estar. As mulheres conseguiram romper com uma série de paradigmas a respeito de seu papel social, de ser apenas mãe, dona de casa, de não ter habilidades para política, administração, considerados anteriormente trabalhos masculinos.Neste novo cenário, presenciamos a mulher adentrando os mais variados campos no mercado de trabalho, a mulher enquanto ser político que toma decisões, a mulher enquanto administradora de grandes empresas, a mulher cientista, e é claro, esta mesma mulher, não deixou de ser mãe, ou de ser esposa, ela passou apenas a atuar em novos papeis para os quais tinha competência.




                             



A importância, enquanto mulher, de discutir essa trajetória da mulher na história da sociedade, vem do preconceito e do sentimento de inferioridade, que ainda hoje,  as mulheres vem enfrentando, seja no ambiente de trabalho, onde homens e mulheres que desempenham as mesmas funções tem salários diferenciados; seja na forma de tratamento diferenciado que os mesmos recebem nesses locais, ou na perpetuação ainda da visão dominante da mulher como o "sexo frágil", mais sensível, ou seja que não podem assumir papeis importantes pois não são capazes de tomar decisões que envolvam risco . Além disso, a mulher ainda acaba por acumular algumas funções domésticas, assimiladas culturalmente como se fossem sua obrigação e não do homem -  afazeres domésticos, cuidar dos filhos. 
Mas, afinal, qual o papel que essa mulher dos dias atuais desempenha? Podemos dizer que esta mulher tem mais autonomia, é mais independente e determinada, emancipou seu corpo, suas ideias, e luta pela sua liberdade de expressão. A mulher deste e dos próximos séculos, não aceita ser a personagem secundária, aquela que fica sempre um passo atrás por ser do sexo feminino, a mulher deste século, tem conhecimento de sua potencialidades, de seus direitos, responsabilidades. 




                



Desta forma, querida leitora, o que deve ficar é a vontade de continuar lutando pela emancipação da mulher em todos os espaços na sociedade,  para que os direitos previstos em leis sejam assegurados e respeitados,  para que a sociedade como um todo, homens e mulheres, superem seus preconceitos, o que de todos talvez seja o mais difícil por se tratar de mudança de mentalidade. E que por fim, consigamos diariamente, buscar a existência de um mundo mais justo, que é o ponto onde as classes socialmente excluídas se encontram.